CURITIBA - VERÃO/OUTONO 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

"ECONOMIA ATUAL, EM RELAÇÃO ÀS DÉCADAS PASSADAS"

“O PRESIDENTE E O ANTERIOR”
- Temos que avançar muito ainda com relação aos salários, principalmente ao salário mínimo brasileiro que está bem aquem do que deveria ser de acordo com os direitos fundamentais do cidadão, que constam na constituição brasileira – mas sem dúvida nenhuma foi um grande passo dado para o desenvolvimento e melhorias na renda da população!(M.ªM.Prybicz).
        Dentro de alguns anos – e não serão décadas, anotem! – os historiadores, “essa gente fuxiqueira” no dizer bem-humorado da insuperável Emília, criação genial do Mestre Monteiro Lobato, irão se referir aos oito anos de governo do presidente Lula, como os anos dourados de nossa economia. Certamente reservarão espaços generosos para autênticas proezas alcançadas por um governo democrático e popular, que recebeu verdadeira “herança maldita” do presidente anterior, após o que esses mesmos historiadores já chamam de “a década perdida” ou “os anos infames”.
      A história é composta de ingredientes que fogem às nossas vontades, desejos e preferências políticas, mas está sendo generosa para com o povo brasileiro após tantos anos de desacertos, sofrimentos, inflação e desemprego. Os indicadores mais recentes de nossa economia são absolutamente impressionantes. Mais da metade de nossa massa de trabalhadores (50,7% para ser exato) voltou a ter sua carteira profissional assinada. Na década infame que antecedeu a gestão Lula, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, a discussão girava em torno da extinção da carteira de trabalho… Hoje, os direitos estão preservados, o trabalhador recebe salário decente, o desemprego é imagem nada nostálgica do passado recente e o Brasil se reencontra com o futuro de grandeza que lhe estava reservado desde há muito.
      No governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, em 2000, 26 milhões de trabalhadores tinham suas carteiras assinadas e o salário mínimo era quase três vezes menor do que o atual. A história registrará um presidente trabalhador, que concedeu aumentos salariais que chegaram aos 74% e não geraram inflação, ao contrário, movimentaram a economia, redistribuíram a renda, tiraram dezenas de milhões de brasileiros de condições de pobreza para que ascendessem a uma nova classe média. O presidente Lula desmoralizou os arautos da tese desumana e selvagem de que o aumento do salário seria gerador de inflação, e mostrou que o salário é gerador de riqueza e mola propulsora de uma nova realidade econômica e social para o Brasil que nós queríamos e estamos construindo, o Brasil da justiça social e do desenvolvimento sustentável.
     O emprego na indústria chegou ao seu melhor nível em seis anos, superando os níveis alcançados no próprio governo Lula, em 2004/2005, quando já deixávamos para trás a fase derrotista do governo tucano, quando o Brasil quebrou três vezes, quando nos tornamos freqüentadores impenitentes do balcão de empréstimos, das operações de socorro do FMI e dos organismos internacionais de crédito. Bancos quebrados eram socorridos, empresas estatais rentáveis eram privatizadas à preços de banana (na “privataria”, expressão irretocável encontrada pelo jornalista Élio Gaspari), enquanto a massa trabalhadora e os funcionários públicos civis e militares eram submetidos à impensável arrocho salarial, enquanto os aposentados eram qualificados de “vagabundos” pelo próprio Chefe da Nação.
     Não façamos juízo de valor pessoal a respeito de ninguém. Não é meu estilo e nem é de minha índole. Mas os nossos governos são a realização do que fazem os homens alçados ao poder pelo povo brasileiro. E a melhor maneira de avaliá-los, especialmente no período eleitoral, é comparar o estilo de governar do presidente Lula com a maneira atabalhoada, fracassada, improdutiva com que nos governaram nossos adversários mais diretos, exatamente os que nos antecederam e os que agora pretendem retornar ao poder. Comparar é o melhor caminho. E comparar no plano do emprego, na questão econômica, no campo social. - Aí está a diferença entre o Brasil ganhador e vitorioso da Era Lula e o Brasil desmoralizado e falido da década infame dos tucanos.
- A média anual de geração de empregos do governo FHC foi de 99 mil postos de trabalho. No governo Lula a média anual é de 1 milhão 246 mil.
- A média mensal de geração de empregos do governo FHC foi de 8 mil postos de trabalho. No governo Lula a média mensal é de 104 mil.
   Os dados acima são a diferença entre o fracasso e a vitória. Entre a vergonha e o orgulho. Entre o Brasil que perdeu e o Brasil que vence. Entre o príncipe e o sapo. E o sapo é o governo incapaz e arrogante dos tucanos, enquanto o príncipe é o povo que tomou as rédeas de seu destino e demonstra, ele próprio, como se governa com competência e seriedade um país com as dimensões, peculiaridades, grandeza e potencialidades do nosso Brasil.
   O governo Lula não deu continuidade alguma ao governo FHC e às suas políticas. Isso não apenas é uma mentira, como é um deboche. Se o presidente Lula tivesse continuado uma única política pública sequer do fracassado governo dos tucanos nós não estaríamos num país que desponta em direção ao primeiro mundo, com indicadores econômicos e sociais jamais vistos em nossa história. Se copiasse FHC, Lula não seria o presidente mais popular da história do Brasil. Simplesmente, ele estaria disputando com FHC o título de o presidente mais impopular de todos os tempos!
    FHC gerou 797 mil novos empregos em oito anos de governo, um número risível, bisonho, vergonhoso. Lula, antes de completar seu sétimo ano, já gerou exatos 8 milhões 721 mil. Não há termo de comparação! Não se pode cotejar, nem por brincadeira, as ações de um governo e de outro. Há uma diferença abissal entre Lula e FHC, a diferença existente entre a competência e a incompetência, entre o sucesso e o fracasso.
   Os historiadores, amaldiçoados por Emília, a mais simpática e querida boneca de pano de todos os tempos, registrarão os anos em que o operário do ABC, o filho de Dona Lindú, o retirante de Garanhúns, o cidadão comum e homem do povo, mostrou que é possível, que se pode muito mais. Lula fez o impossível: devolveu ao Brasil e aos brasileiros a crença em si mesmos, recuperou uma economia em frangalhos, consertou o estrago brutal do governo de FHC, não perseguiu, não humilhou, não reclamou, apenas reconstruiu o país e o levou aos seus melhores anos, os anos dourados de sua economia, de seu desenvolvimento, da felicidade de seu povo.
    O Brasil pode muito mais. Lula mostrou isso. E é por isso mesmo que o Brasil quer continuar longe do passado de fracasso e incompetência.
(*) Delúbio Soares é professor

Ctba, 29/abr/10
Prof.ª Mª M. Prybicz









quarta-feira, 28 de abril de 2010

“O HOMEM - UM SER GENÉRICO”
    O homem (ser genérico) na busca da permanência no tempo e no espaço (segundo Arendt) fabrica um mundo repleto de objetos, de artifícios que ao permanecerem mesmo depois de sua morte confirmam não só a presença dele num dado momento atesta a sua superioridade frente à natureza.
   Ao fabricar esse mundo o homem constrói o seu habitat e se constrói nesse processo humanizando-se, elevando-se acima do seu ser natural, afirmando-se com sua consciência e liberdade. Ao criar objetos estabelece uma relação íntimo-criador/criatura – gênese. Aí reside a grandeza do trabalho: a possibilidade do homem se objetivar, de se reconhecer naquilo que produz, seja um utensílio, uma máquina, uma obra de arte, etc. etc.
    E com transcorrer do tempo, mais específico com o advento das relações capitalistas, nas condições particulares da sociedade dividida em classes, haverá uma degradação desse processo e o que era para ser uma condição de humanidade transforma-se numa atividade alienada, forçada, mercenária. O homem não mais se reconhece (ou seja, perdeu o rumo) naquilo que faz se transforma ele próprio em objeto (mercadoria a ser comercializada, como se fosse um animal de raça com pedigree) e se destrói física e espiritualmente – isto é, perde valores importantíssimos na sua trajetória e inerência transcendental. É a grandeza cedendo lugar à miséria.
    E estando neste momento histórico, não poderemos pensar num retorno a um mundo primitivo, imaginar simbolicamente uma sociedade de artesãos cada qual produzindo, pelo trabalho de seu corpo sua sobrevivência física, e pelo trabalho de suas mãos os objetos do seu habitat. – Sentido que sucedeu nas décadas de 60 e 70, florescendo a experiência Hippie que, se não surtiu efeito duradouro e permaneceu, chamou a atenção para o aspecto irreversível da sociedade de massa, da produção em série, do trabalho assalariado e da alienação do homem em meio ao universo de objetos (se levarmos em conta que a maioria dos que apregoavam uma sociedade alternativa, nas décadas seguintes se adaptaram à sociedade reguladora pelo mercado!). Mas, devemos considerar os feitos ilimitados do progresso científico, da capacidade humana de criar, seja para melhorar as condições de vida sobre o planeta e/ou para destruí-lo, (vide o que diz respeito ao armamento nuclear – bomba atômica e as condições degradantes do meio ambiente – ocupação desordenada e/ou eliminação das áreas verdes, florestas, nascentes dos rios e assoreamento deles, bem como acabando com os animais silvestres – fazendo extensivo comércio criminoso.
    O trabalho, nessa sociedade continua sendo um valor inquestionável não mais como o processo de produção do homem, da afirmação de sua dignidade, mas pura e simplesmente como fator de sobrevivência e sustentabilidade.
    A luta por um emprego é hoje tão acirrada quanto o era primitivamente a batalha para garantir pela força física o alimento. O fato de não necessitarmos da busca direta pelos bens vitais não nos garante a sua posse. Para a grande maioria, o emprego assalariado é a única garantia de vida.
    Na questão dos artifícios humanos – hoje não saberíamos viver sem alguns objetos que foram criados para ampliar ao máximo os limites do homem e agem como extensão da sua capacidade de comunicar-se: telefone, fax, máquina de lavar e/ou escrever, computadores, carro, avião, etc... frutos da tecnologia eletro-eletrônicos-científicos avançados. Aliás, o principal e grande “objeto” o maior já produzido da sociedade pós-moderna e/ou contemporânea é a informação com sua TI – tecnologia da informação on line e/ou on time. Hoje o poder não está tanto nos armamentos militares, mas no domínio dos novos códigos digitais (TI).
   Com a divisão do trabalho, que é à base do capitalismo, o produto é arrancado do operário aparece como uma objetivação que se transforma numa perda: é alienada a matéria-prima, os instrumentos do trabalho e ele (o operário) é mutilado em sua criatividade, inovação e humanidade. O fato é que o homem se aliena dos outros homens (...) (Bottomore, s.d p.6- Manuscritos econômicos e filosóficos).
Fonte: Subtil, M.J.D. Trajetória do Curso de Magistério de Segundo Grau: as (re) formas da década de 80 em questão. 1997 – UEPG.
Ctba, 28/abr/10
Prof. ª Mª. M. Prybicz

terça-feira, 27 de abril de 2010

"EDUCAÇÃO EM FOCO"

“SÍNTESE” - SOBRE AVALIAÇÃO

   Como era antigamente a escola voltada para as elites e com o passar dos anos, foi feito um processo de inclusão e criaram-se medidas para que não haja evasão escolar, objetivo esse é integrar o aluno com a compreensão do conhecimento que o mesmo traz consigo como bagagem de aprendizado e conhecimento.

COMENTÁRIO CRÍTICO
- Do momento em que estamos os problemas vão acabar nas mãos dos professores, como se os mesmos fossem culpados da precariedade do sistema educacional atual – a falta de interesse dos alunos se reflete no aprendizado – o qual não é livre e democrático e sim imposto de forma forçada e sistematizada. Enquanto que a falta de materiais, condições de trabalho, formas de pagamento salarial, instalações físicas inadequadas e falta de material técnico, contribuem para que não saia perfeito o produto que é o nosso aluno – formado, mas sem condições de atender plenamente e satisfatoriamente ao mercado – isto pressupõe que quando é contratado por uma empresa qualquer, abre-se espaço para uma nova capacitação para melhor prepará-lo, ou seja, tudo que aprendeu quase não lhe valeu o título.
- Falta interesse do sistema político educacional e até econômico em dar mais e melhores condições físicas para todo educando, bem como para os docentes.
- Sempre, pode-se dizer que “não há educação sem avaliação”. Admite-se, sob a forma dessa espécie de slogan, que o empreendimento educativo não se pode separar na noção de projeto de formação e que o empreendimento nessa noção de projeto uma das dimensões necessárias e essenciais ainda é a avaliação.
  A situação vivida na sociedade, contemporânea, no entanto, não nos autoriza a ter grandes certezas. Imaginar um projeto capaz de unir todas as pessoas de um mesmo país parece ser algo muito distante. Não que não houvesse um forte sentido ideológico na idéia que moveu a criação da escola de massas, aconteceu que vivemos uma situação de fragmentos de interesses e de pulverização de projetos coletivos e individuais, maneira que ficou muito difícil apostar num projeto único de formação.

RELAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR (Prof.ª Maria M.Prybicz)
- Sentimo-nos às vezes contentes com os progressos de nossos alunos, com avaliação diária, não somente na prova em si. Mas como o sistema favorece para que o aluno se torne relapso, deparamos com as dificuldades com relação às faltas excessivas dos nossos alunos, ou seja, um faz a cópia da matéria ou assiste à aula e tenta repassar para os colegas, isto é, tudo favorece para aprender parcialmente. A transmissão de determinados conteúdos e/ou conhecimentos que se configuram sob a forma de saberes proposicionais e um conjunto de afirmações a respeito de um determinado assunto então, prejudica-se o aluno e conseguintemente o aprendizado de um modo geral.
Prof.ª Maria Madalena Prybicz.

RELAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR (Prof. Evandro Guilherme Alves)
- Enquanto professor tenha com esses encontros, aprendido a pesar e refletir de como avaliar e como criar as avaliações, às vezes me coloco no lugar do aluno, e vejo como é importante criar métodos de avaliação que alem de avaliar também motivem os alunos a transmitir seus conhecimentos e aumentem a auto-estima deles.
Uma frase: “Para ser inteligente é preciso se sentir inteligente”.
Professor Evandro Guilherme Alves.

Fonte: Moretto, Pedro Bosco - Prova: um momento priviliago de estudo não um acerto de contas - Rio de Janeiro: DP e A, 2005.
Ctba, 26/abril/10.
Prof.ª Mª M. Prybicz

domingo, 18 de abril de 2010

“ECONOMIA INTERNACIONAL”

- NOVOS MERCADOS PROMETEM IMPULSOS ECONÔMICOS PARA EMPRESAS BRASILEIRAS!
(Mª. M.Prybicz).
EMBRAER PREVÊ PRODUZIR AVIÕES PEQUENOS DE PASSAGEIROS NA RÚSSIA.
  - A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse o diretor do banco russo VEB, um parceiro em potencial para o projeto, à Reuters.
   A Embraer pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato.
"Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse Vladimir Dmitriyev.
  A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares".
  O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, acrescentou Dmitriyev.
Fonte: GP On Line.
Ctba, 18/abr/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

domingo, 11 de abril de 2010

“ECONOMIA POLÍTICA "

“ECONOMIA POLÍTICA E/OU POLÍTICA ECONÔMICA”

DILMA VERSUS MARINA  - PRESIDENTA?
- Eu estava Marinando com relação em quem votar - mas, quando comecei analisar o caráter da Dilma na sequência – Dilmei!
  Ela, a Dilma é sagaz, inteligente, impertinente, competente, persistente, economicamente é entendida no assunto – tanto macro como microeconômica.
  Quando tem que dar um pito em alguém (ou seja, no bom português popular - dar uma mijada, isto é, dar uma bronca ah... dá mesmo) e ademais tem um bom professor – orientador – Presidente Lula – a fórmula do sucesso está arranjada.
  Bem que poderia colocar mais e mais entusiasmo na campanha – focar na distribuição de renda do país - como prioridade aumentar a base social e política – tirando a classe pobre não da pobreza, mas, sim da miséria absoluta.
 Através da educação formal e não formal enfatizando a cultura, lazer, etc., etc., – colocando-os num patamar acima do esperado. Inverter a pirâmide social salarial – numa equação que beneficie todos trabalhadores. Também repensando a carga horária diária de cada categoria profissional, em conjunto com todos os sindicatos patronais e de empregados.
Ah! Eu gosto do modo como ela se apresenta, agindo psicossocialmente!
- Devemos aprender com a doutora Maria Helena Novaes – UFRJ, sobre aspectos psicossociais no ciclo da vida. Ela nos diz:
“A trajetória vital representa o somatório de experiências e vivências, norteadas por valores, metas, e modos pessoais de interpretar o mundo.
É evidente que a trama dos eventos e das circunstâncias desse percurso, trabalha juntamente com as condições ambientais. - Somos, ao mesmo tempo, fruto de influências hereditárias, sociais e culturais que pontuam nossas opções e filosofia de vida”.
Fonte: Novaes, Maria Helena - Conquistas Possíveis e Rupturas Necessárias - Grypho Edições – Rio de Janeiro, 1995
Ctba, 11/abr/10
Prof.ª M.ª M. Prybicz

domingo, 4 de abril de 2010

“O INTELECTO DA MULHER MODERNA”

- Ultimamente não é somente a forma física (beleza) da mulher que conta – tem que ter tambem um bom preparo intelectual e psicológico (esperteza) – quando muitas separações e divórcios acontecem no dia-a-dia, mais e mais preparadas temos que estar – viver somente em função do homem como objeto de conquista é desastre certo. Convenhamos, uma boa dose de paciência com a entrada dos anos “enta”...quarenta, cincoenta, etc.,etc.(Mª M.Prybicz)
- O modelo de referência para quase tudo que se relacione ao sucesso, beleza, sensualidade e valorização da mulher em nossa sociedade é a juventude. Esse processo é particularmente difícil para a mulher bonita, acostumada a atrair olhares por sua aparência. Ao envelhecer, ela começa a ter uma sensação de invisibilidade, isto é, deixa de atrair os olhares ao passar, como se não estivesse ali", explica a psicóloga Mariuza Pregnolato.
“Ela [a mulher] teme não ser capaz de provocar a excitação, o desejo nos homens e sofre ao se perceber preterida em festas, nas ruas, nos lugares em que desejaria atrair olhares sobre si, como ocorria quando era jovem” - E é isso mesmo! O principal medo da mulher, relacionado ao envelhecimento, está ligado à perda de seu poder de sedução. "Ela teme não ser capaz de provocar a excitação, o desejo nos homens e sofre ao se perceber preterida em festas, nas ruas, nos lugares em que desejaria atrair olhares sobre si, como ocorria quando era jovem", observa a especialista. - Isso acontece porque as mulheres tendem a valorizar demais o homem. Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, a mudança de valores ajuda a conquistar uma velhice melhor. "Primeiro, a mulher vai investir em capitais que vão transformar a velhice, como capital cultural, capital científico ou em outros relacionamentos que não sejam somente com o homem. Tudo isso pode alimentar um projeto de uma velhice melhor. Quando a mulher investe só em corpo e em forma física, todos os projetos passam pelo homem e pelas cirurgias plásticas", descreve. Por isso, a frustração pode ser grande.
Processo natural generalizado
- É bom, desde cedo, colocar na cabeça que envelhecer é mais do que natural. É um processo biopsicossocial gradativo de diversas transformações, ocorridas ao longo da existência do indivíduo. Biologicamente falando, há diminuição da eficiência das funções orgânicas, o que leva, muitas vezes, ao aparecimento das mazelas próprias da idade. - No campo psicológico também há alterações: as faculdades cognitivas (memória em curto prazo, rapidez de raciocínio, atenção e concentração) diminuem.
- Admita em fim, que é normal – faz parte do ser humano de forma genérica.
Fonte; MSN – Mulher.
Ctba, 04/abr/10
Prof.ª Mª M. Prybicz

"ECONOMIA DE MERCADO DA MÃO-DE-OBRA"

MÃO DE OBRA QUALIFICADA - O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE NÃO SUPRE O MERCADO – CONSEQUENTE ESCASSEZ
  A lentidão na criação de novos cursos médios profissionalizantes - prejudica o mercado brasileiro da mão-de-obra, que consequentemente emprega estrangeiros nas vagas de emprego dos operários do nosso país, população esta (sem qualificação) - ficará marginalizada e/ou subempregada, tendo que apelar para economia informal tentando sobreviver.
  A Aceleração da economia como um todo após a Crise Internacional, não proporcionou o acompanhamento real da situação profissional e/ou na criação rápida de novos cursos tanto médio como universitários para suprir os mercados.(Mª.M.Prybicz).
- Maior aposta é na formação, por conta própria, de profissionais especializados, por meio de universidades corporativas ou em parceria com instituições de ensino
- O apagão de mão de obra qualificada no Brasil fez as grandes empresas nacionais se mexerem para tentar preencher vagas e evitar, num futuro próximo, um blecaute generalizado. A maior aposta é na formação, por conta própria, de profissionais especializados, por meio de universidades corporativas ou em parceria com instituições de ensino. - Quem não tem tempo para criar esse funcionário está à caça de mão de obra pronta no mercado brasileiro e lá fora - numa movimentação considerada inédita, e que guarda apenas semelhanças com o que se viu na época da abertura econômica. Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) estima que quatro setores, entre eles o de construção civil, terão dificuldades para preencher 320 mil vagas destinadas a profissionais com qualificação e experiência em 2010.
- Na Vale, a procura principalmente por engenheiros fez a companhia retomar e intensificar programas de recrutamento, que estavam suspensos havia dois anos. “Em alguns casos, temos vagas precisamos deles, mas não encontramos os profissionais”, disse a gerente de atração para seleção de pessoas da mineradora, Hanna Meirelles.
- Na semana passada, a Vale anunciou um processo seletivo para contratação de 51 engenheiros. Eles serão treinados para gerir novos projetos. É a primeira vez que a empresa oferece um curso de pós-graduação desse tipo para novos funcionários - o que explica a novidade é a cifra de US$ 13 bilhões reservada a novos projetos nos próximos cinco anos.
- Com 7 mil funcionários no Brasil e 574 vagas abertas no mercado, a Accenture, consultoria multinacional em serviços de tecnologia e gestão, já estuda a possibilidade de trazer profissionais de sua unidade espanhola para atuarem no País.
- O principal executivo da área de gestão de talentos da companhia Rodolfo Eschenbach Júnior, começou a separar nos últimos três meses currículos de brasileiros que estão fora do Brasil, dispostos a voltar. “Fomos pegos de surpresa. Não chegamos a sofrer tanto com a crise, mas também ninguém esperava essa aceleração”, disse.
- A necessidade de profissionais prontos fez o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, buscar soldadores no Japão. Desde dezembro, a empresa tenta contratar 200 decasséguis para poder atender a tempo as encomendas da Transpetro e da Petrobras.
Fonte: GP On Line
Ctba, 04/abr/10
Prof.ª Mª M.Prybicz

quinta-feira, 1 de abril de 2010

“CONTANDO PARTICULARES"

"LEMBRANÇAS INESQUECÍVEIS”

- Sempre nos lembramos como foi a nossa infância! E eu não podia ser diferente.
  Somos três irmãs: a mais velha sempre gostou de aprender culinária, a minha irmã do meio gostava dos bordados e eu sempre me direcionava para os livros – de qualquer assunto, menos os que falavam de sexualidade (proibido), ficava sempre em lugares altos, por cima dos armários ou guarda-roupas, não tínhamos acesso a esse tipo de leitura.
  Hoje, tentando analisar o que ocorria, chego à conclusão que era melhor que se tivéssemos lido todos os livros estaríamos, não sei se mais instruídas, mas, com certeza mais espertas.
 Quando era para ajudar na cozinha, minha irmã do meio sempre se esquivava e sempre sobrava para eu e minha irmã mais velha. No final era bom ajudar a tirar àquelas belas cucas do forno – uma delícia, e as broas então! Hum, Hum..., parece que ainda sinto o cheiro, era muito, muito bom!
- Na limpeza da cozinha também, era eu minha mãe – as outras não participavam ou quando o faziam era raridade. E as louças não gostavam de lavar – novamente eu e minha mãe fazíamos as tarefas de lavar os utensílios e as louças.
- Tinha certas ocasiões que meu pai resolvia nos levar ao cemitério, eu e meu irmão caçula, quando chegávamos lá – um túmulo na terra, ele pedia para ajudar a tirar o mato que crescia tomando conta de todo espaço vazio. - Às vezes me pego perguntando por que ele fazia isso, talvez porque queria que nós continuássemos a cuidar do que já estava ali e o que viria a ser depositado sob a terra, posteriormente.
- A nossa mãe ao contrário nos levava para a igreja! Tínhamos que fazer a primeira comunhão, etc., etc... foi uma boa infância – eu acho.
Ctba,1º/abr/10 - Tudo verdade!
Prof.ª Mª M.Prybicz