CURITIBA - VERÃO/OUTONO 2010

domingo, 4 de abril de 2010

"ECONOMIA DE MERCADO DA MÃO-DE-OBRA"

MÃO DE OBRA QUALIFICADA - O ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE NÃO SUPRE O MERCADO – CONSEQUENTE ESCASSEZ
  A lentidão na criação de novos cursos médios profissionalizantes - prejudica o mercado brasileiro da mão-de-obra, que consequentemente emprega estrangeiros nas vagas de emprego dos operários do nosso país, população esta (sem qualificação) - ficará marginalizada e/ou subempregada, tendo que apelar para economia informal tentando sobreviver.
  A Aceleração da economia como um todo após a Crise Internacional, não proporcionou o acompanhamento real da situação profissional e/ou na criação rápida de novos cursos tanto médio como universitários para suprir os mercados.(Mª.M.Prybicz).
- Maior aposta é na formação, por conta própria, de profissionais especializados, por meio de universidades corporativas ou em parceria com instituições de ensino
- O apagão de mão de obra qualificada no Brasil fez as grandes empresas nacionais se mexerem para tentar preencher vagas e evitar, num futuro próximo, um blecaute generalizado. A maior aposta é na formação, por conta própria, de profissionais especializados, por meio de universidades corporativas ou em parceria com instituições de ensino. - Quem não tem tempo para criar esse funcionário está à caça de mão de obra pronta no mercado brasileiro e lá fora - numa movimentação considerada inédita, e que guarda apenas semelhanças com o que se viu na época da abertura econômica. Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA) estima que quatro setores, entre eles o de construção civil, terão dificuldades para preencher 320 mil vagas destinadas a profissionais com qualificação e experiência em 2010.
- Na Vale, a procura principalmente por engenheiros fez a companhia retomar e intensificar programas de recrutamento, que estavam suspensos havia dois anos. “Em alguns casos, temos vagas precisamos deles, mas não encontramos os profissionais”, disse a gerente de atração para seleção de pessoas da mineradora, Hanna Meirelles.
- Na semana passada, a Vale anunciou um processo seletivo para contratação de 51 engenheiros. Eles serão treinados para gerir novos projetos. É a primeira vez que a empresa oferece um curso de pós-graduação desse tipo para novos funcionários - o que explica a novidade é a cifra de US$ 13 bilhões reservada a novos projetos nos próximos cinco anos.
- Com 7 mil funcionários no Brasil e 574 vagas abertas no mercado, a Accenture, consultoria multinacional em serviços de tecnologia e gestão, já estuda a possibilidade de trazer profissionais de sua unidade espanhola para atuarem no País.
- O principal executivo da área de gestão de talentos da companhia Rodolfo Eschenbach Júnior, começou a separar nos últimos três meses currículos de brasileiros que estão fora do Brasil, dispostos a voltar. “Fomos pegos de surpresa. Não chegamos a sofrer tanto com a crise, mas também ninguém esperava essa aceleração”, disse.
- A necessidade de profissionais prontos fez o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, buscar soldadores no Japão. Desde dezembro, a empresa tenta contratar 200 decasséguis para poder atender a tempo as encomendas da Transpetro e da Petrobras.
Fonte: GP On Line
Ctba, 04/abr/10
Prof.ª Mª M.Prybicz

Nenhum comentário:

Postar um comentário