CURITIBA - VERÃO/OUTONO 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

"EDUCAÇÃO EM FOCO"

“SÍNTESE” - SOBRE AVALIAÇÃO

   Como era antigamente a escola voltada para as elites e com o passar dos anos, foi feito um processo de inclusão e criaram-se medidas para que não haja evasão escolar, objetivo esse é integrar o aluno com a compreensão do conhecimento que o mesmo traz consigo como bagagem de aprendizado e conhecimento.

COMENTÁRIO CRÍTICO
- Do momento em que estamos os problemas vão acabar nas mãos dos professores, como se os mesmos fossem culpados da precariedade do sistema educacional atual – a falta de interesse dos alunos se reflete no aprendizado – o qual não é livre e democrático e sim imposto de forma forçada e sistematizada. Enquanto que a falta de materiais, condições de trabalho, formas de pagamento salarial, instalações físicas inadequadas e falta de material técnico, contribuem para que não saia perfeito o produto que é o nosso aluno – formado, mas sem condições de atender plenamente e satisfatoriamente ao mercado – isto pressupõe que quando é contratado por uma empresa qualquer, abre-se espaço para uma nova capacitação para melhor prepará-lo, ou seja, tudo que aprendeu quase não lhe valeu o título.
- Falta interesse do sistema político educacional e até econômico em dar mais e melhores condições físicas para todo educando, bem como para os docentes.
- Sempre, pode-se dizer que “não há educação sem avaliação”. Admite-se, sob a forma dessa espécie de slogan, que o empreendimento educativo não se pode separar na noção de projeto de formação e que o empreendimento nessa noção de projeto uma das dimensões necessárias e essenciais ainda é a avaliação.
  A situação vivida na sociedade, contemporânea, no entanto, não nos autoriza a ter grandes certezas. Imaginar um projeto capaz de unir todas as pessoas de um mesmo país parece ser algo muito distante. Não que não houvesse um forte sentido ideológico na idéia que moveu a criação da escola de massas, aconteceu que vivemos uma situação de fragmentos de interesses e de pulverização de projetos coletivos e individuais, maneira que ficou muito difícil apostar num projeto único de formação.

RELAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR (Prof.ª Maria M.Prybicz)
- Sentimo-nos às vezes contentes com os progressos de nossos alunos, com avaliação diária, não somente na prova em si. Mas como o sistema favorece para que o aluno se torne relapso, deparamos com as dificuldades com relação às faltas excessivas dos nossos alunos, ou seja, um faz a cópia da matéria ou assiste à aula e tenta repassar para os colegas, isto é, tudo favorece para aprender parcialmente. A transmissão de determinados conteúdos e/ou conhecimentos que se configuram sob a forma de saberes proposicionais e um conjunto de afirmações a respeito de um determinado assunto então, prejudica-se o aluno e conseguintemente o aprendizado de um modo geral.
Prof.ª Maria Madalena Prybicz.

RELAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR (Prof. Evandro Guilherme Alves)
- Enquanto professor tenha com esses encontros, aprendido a pesar e refletir de como avaliar e como criar as avaliações, às vezes me coloco no lugar do aluno, e vejo como é importante criar métodos de avaliação que alem de avaliar também motivem os alunos a transmitir seus conhecimentos e aumentem a auto-estima deles.
Uma frase: “Para ser inteligente é preciso se sentir inteligente”.
Professor Evandro Guilherme Alves.

Fonte: Moretto, Pedro Bosco - Prova: um momento priviliago de estudo não um acerto de contas - Rio de Janeiro: DP e A, 2005.
Ctba, 26/abril/10.
Prof.ª Mª M. Prybicz

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